Resenha de “As pequenas virtudes do lar”, de Pe. Georges Chevrot (1985)

“As pequenas virtudes do lar” é, sem sombra de dúvidas, uma obra necessária a todos nós. Através deste livro pequeno mas de um valor sem inestimável, Padre Georges Chevrot nos revela grandes tesouros que nos servem principalmente para a vida cotidiana do lar, mas também para com o próximo, em meio ao mundo.

Logo na pequena introdução que o monsenhor faz, suas palavras me lembraram muito o que São Josemaria Escrivá sempre nos alerta em suas obras: Deus se encontra conosco em nossas atividades diárias, em nosso trato com o próximo no cotidiano, em nossa capacidade de nos doarmos, de amarmos o outro, e como assim trilhamos o caminho de santificação rumo à porta estreita do Céu.

“[…] Mas não sabemos que, embora muito curta, a nossa oração pode ser intensa? E por que procurar a Deus por um caminho em que Ele não nos espera? Deus marcou encontro conosco no lugar em que sua providência nos colocou: é lá que o encontraremos com certeza, no meio das nossas obrigações cotidianas. Pensemos apenas em oferecer-lhe essas tarefas, cumprindo-as o melhor que possamos.”

Ao longo de um pouco mais de noventa páginas, o sacerdote nos faz refletir sobre treze pequenas virtudes que nada têm de pequenas. Como ele mesmo diz no início: todo bom cristão deve possuí-las e que, embora não sejam glorificadas tanto quanto às grandes, passando muitas vezes despercebidas, sem elas, os relacionamentos humanos podem vir a se transformar em grandes tragédias (e por experiência própria: podem mesmo!).

Utilizando-se de uma linguagem simples e sumamente nobre, o padre Georges Chevrot nos desafia a colocarmos em prática, de uma vez por todas, essas grandiosas virtudes, verdadeiras riquezas que podem transformar a vida no lar. Ele sabiamente nos relembra também de que não é de um dia para o outro que nos tornaremos santos ou virtuosos, mas que a perseverança é o elo entre todas as virtudes e o grande segredo para a santidade.

“Perseverar não significa não cair nunca, mas levantar-se sempre.”

E aí? Ficou a fim de conhecer quais são as pequenas virtudes do lar? Leia já esse pequeno tesouro! Siga-me também no Instagram para ficar por dentro de uma certa surpresinha que farei por lá a respeito deste livrinho!

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Sobre mim

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Maria Elisabeth

Olá, peregrino(a)! Eu sou a Maria Elisabeth, escritora, terapeuta e artesã. Comecei a escrever o blog Amar a Vida para partilhar as minhas experiências na busca por uma vida que vale a pena ser vivida. Aqui, quero te inspirar a enxergar que por detrás de todos os nossos dias comuns e aparentemente banais, sejam eles felizes ou repletos de cruzes, existe um tesouro guardado para aqueles que buscam a Verdade. Espero que goste! 

Não esqueça de entrar em contato comigo para me contar sobre a sua experiência com o blog. Vou amar te responder!

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Maria Elisabeth

Maria Elisabeth tem 24 anos, é escritora, terapeuta e artesã. Nasceu na capital de São Paulo, mas atualmente leva uma vida nômade entre São João del-Rei (sua cidade queridinha, no sul de Minas Gerais) e Salvador, Bahia, capital que tem todo o seu coração e que já lhe adotou com sucesso!

Começou a escrever o blog Amar a Vida depois de um encontro marcante, inesquecível e decisivo com Jesus Cristo. Como em um diário, aqui, Maria registra sua jornada de peregrina em busca da santidade, após a sua reaproximação com a Igreja Católica. Em cada um dos seus textos, tenta compartilhar um pouco da história de sua alma com o Bom Deus. Neles, revelam-se o grande aprendizado desta nossa peregrinação: que a vida é extraordinária não somente nas tardes ensolaradas e alegres de verão e primavera, mas também nas noites frias e tristes de outono e inverno.

“Sei que é difícil amar a vida em todas as estações (eu te entendo!), mas também sei que Jesus nunca nos abandona. Mesmo! Basta que nos entreguemos a Ele. Então, veremos que por detrás de todos os nossos dias comuns e aparentemente banais, sejam eles felizes ou repletos de cruzes, existe um tesouro guardado para aqueles que buscam a Verdade.”